sexta-feira, 3 de junho de 2011

A explosão ragatômica da cabeça que voou

Esfregando o corpo num motel de 5 estrelas celestes
Passando a noite virando copos, dias são passados inertes.
Outdoors anunciam as desculpas do talão de cheque
O neon brilha, o enegético contagia e a alegria do xeque-mata
O poste que ilumina a carcaça d'alma vazia que anda pelo canto da calçada.

A bolsa vira um calabouço da necessidade desnecessária
É desnecessário compartilhar esta alegria da noite passada.
Tão irreal, se prende a pilulas para aliviar o dia de ressaca
O esbosso de um bom dia é dado segunda-feira
Terça-cheira
Quarta-bebe
Imagine sexta, a sexta fede.